Brasil comemora avanços em sua capacidade eólica e solar
Relatório do Global Wind Energy Council mostra melhora no País
O Brasil passou da sétima para a sexta posição no ranking de Capacidade Total Instalada de Energia Eólica Onshore, do Global Wind Energy Council (GWEC). Boa notícia para lembrarmos da importância das energias limpas. Mas ainda há muito o que crescer nessa área. E, nesse sentido, vale lembrar que o País ocupava a 15ª posição em 2012. As informações são da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
Neste cenário, o Brasil foi o terceiro país a instalar mais usinas eólicas no mundo, de acordo com o GWEC. Com capacidade instalada de usinas eólicas onshore, em 2021, de 21,5 gigawatts. Para se ter uma ideia, a Espanha ficou em 28,3 GW, a Índia em 40 GW, a Alemanha em 56,8 GW, os Estados Unidos em 134,3 GW e a China em 310,6 GW.
Importante também ressaltar que o avanço do país passa por ter ultrapassado a marca de 14 GW de potência operacional da fonte solar fotovoltaica. Com isso, pela primeira vez, a energia solar no Brasil superou a da hidrelétrica de Itaipu, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
O que esperar para o futuro nesta área? Só mais crescimento. O setor está otimista com a implantação de sistemas solares de geração própria, principalmente em decorrência do aumento das tarifas de energia e da Lei 14.300/2022, que criou o marco legal para estas instalações. Atualmente, o Brasil conta com 4,7 GW de potência proveniente de usinas solares de grande porte, o que corresponde a 2,4% da matriz energética do País. Já no segmento de geração própria, são 9,3 GW de fonte solar.
Para conferir, em detalhes, o relatório mencionado nesta matéria, acesse aqui.
Principais fontes
Foto: Adobe Stock
Fonte: Estadão Conteúdo e Global Wind Report 2022.