Manejo sustentável com frutas de 3 biomas brasileiros
Fortalecimento de agricultores familiares e comunidades tradicionais com práticas sustentáveis agregam valor aos produtos agrícolas
Em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Embrapa DF vem desenvolvendo via o Projeto Bem Diverso, práticas com comunidades locais nos sistemas de produção, processamento e comercialização de produtos e no acesso a crédito e políticas públicas em regiões que contemplam os biomas Amazônia (Alto Acre e Capixaba e Marajó), Caatinga (Sertão do São Francisco e Sobral) e Cerrado (Médio Mearim e Alto Rio Pardo).
Pesquisadores e equipe multidisciplinar do projeto Bem Diverso pretendem revelar a diversidade dos produtos que são cultivados especialmente em três biomas: Amazônia, Cerrado e Caatinga. Feitos a partir do manejo sustentável praticado por comunidades como os geraizeiros do Norte de Minas Gerais, as quebradeiras de coco do Maranhão, os extrativistas de castanha do Acre, entre outros, os produtos possuem alto valor nutricional e cultural. Sem contar os cuidados com o meio ambiente que envolvem a produção conduzida por essas comunidades. É o que os envolvidos chamam de “uso responsável da nossa biodiversidade como alternativas de geração de renda, melhoria da qualidade de vida, promovendo a conservação ambiental”.
O Bem Diverso é fruto da parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o PNUD, com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). O projeto atua em seis “Territórios da Cidadania”, que fazem parte do programa com o mesmo nome criado em 2008 pelo governo federal para fomentar o desenvolvimento sustentável de regiões mais necessitadas. Até 2019, o Brasil possuía cento e vinte e três territórios da Cidadania em vigor, em todas as regiões do Brasil. O principal objetivo da iniciativa é fortalecer agricultores familiares e comunidades tradicionais com base no manejo sustentável.
Principais fontes
Fonte: Projeto Bem Diverso; Embrapa DF; PNUD.