Estocolmo+50
A reunião internacional será realizada em 2 e 3 de junho para analisar e discutir as principais questões de meio ambiente do planeta
A Estocolmo+50, junto com o Dia Mundial do Meio Ambiente, representa um dos eventos mais importantes para acelerar as ações de combate e reflexão sobre a crise climática que o mundo enfrenta. O encontro celebra os 50 anos do início do movimento ambiental e está sendo considerado o grande momento de reavaliação do que os políticos, as empresas e as pessoas podem fazer para solucionar os desafios ambientais que ameaçam nossa saúde, prosperidade, paz e nosso planeta.
O mundo todo foi convidado a participar do evento, por meio de grupos de trabalho informais que puderam se inscrever até fevereiro. A ideia é fazer com que estes grupos ajudem a moldar os diálogos de liderança da reunião, cujo principal objetivo é gerar ações para alcançar o desenvolvimento sustentável e cuidar bem da natureza.
Um dos principais objetivos da Estocolmo+50 é a implementação da Década da Ação da ONU, incluindo a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, o Acordo de Paris e o Quadro Global da Biodiversidade Pós-2020. Todas essas atividades que serão realizadas em comemoração ao aniversário de 50 anos do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMAaos50).
Toda essa mobilização torna-se urgente diante das mudanças climáticas que estão afetando todos os países, impulsionadas pela grande perda de biodiversidade que é uma das consequências da poluição mundial.
A primeira Conferência de Estocolmo foi realizada em 1972 e graças a ela, muitos ministérios do meio ambiente foram criados no mundo todo. Também foi nessa época que começaram as principais negociações de acordos globais de proteção e foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) — que tem sido fundamental para o movimento ambientalista.
O PNUMA atende a questões que vão desde a proteção da camada de ozônio, na eliminação do uso de gasolina com chumbo até a garantia de que espécies não entrem em extinção. Além disso, cada vez mais os financiadores estão percebendo que chegou a hora deixar de investir em empresas e práticas que prejudicam o meio ambiente, a vida no planeta.
A Estocolmo+50 pretende dar ferramentas para que se estabeleça um novo contrato social, que reveja e repense a nossa maneira de consumo e produção. E também que reflita sobre a relação entre os humanos e a natureza. A juventude tem e terá lugar de destaque na conferência, para que possa se engajar efetivamente em todas essas questões que afetam diretamente o seu presente e o seu futuro.
As inscrições para participação presencial no evento ainda não foram abertas.
Principais fontes
Fonte: ONU Brasil.