Mata Atlântica é tema de pesquisa sobre regeneração
Estudo conduzido no Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná reforça a importância da preservação, no mês em que celebramos o Dia do Combate à Poluição
Quais são as principais motivações para proprietários rurais permitirem a regeneração natural na Mata Atlântica? Encontrar esta resposta é o objetivo de estudo pioneiro conduzido pelas organizações-membro do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. E, no mês em que celebramos o Dia de Combate à Poluição (14 de agosto), iniciativas como esta – que visam a manutenção da “saúde dos pulmões” do planeta – ganham ainda mais relevância.
O estudo, coordenado pela bióloga Anazélia Tedesco, pesquisadora da Universidade de Queensland, na Austrália, foi realizado entre setembro de 2020 e junho deste ano. A pesquisa coletou informações em 20 municípios dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná e foram ouvidos cerca de 200 proprietários rurais.
Compreender melhor os fatores que levam quem trabalha a terra a cortar a vegetação de jovens florestas, por exemplo, faz parte do escopo do estudo, que passa agora para a fase de consolidação de dados. A expectativa é que a divulgação dos resultados aconteça ainda este ano e que eles contribuam para formatar iniciativas e políticas públicas voltadas para a regeneração do bioma.
A pesquisa inédita é resultado de parceria com a Universidade de Queensland, Universidade de São Paulo (USP), Instituto Internacional para Sustentabilidade, The Nature Conservancy – Brasil, World Resources Institute – Brasil, Instituto Arapyaú, MapBiomas, MV Gestão Integrada, Cognition e Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais.
O Pacto pela Restauração da Mata Atlântica é um movimento nacional que visa articular e integrar atores interessados na restauração do bioma, induzindo ações e resultados em larga escala com benefícios ambientais, sociais e econômicos, como destaca o site da entidade criada em abril de 2009.
Principais fontes
Fonte: Pacto pela Restauração da Mata Atlântica.
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